Engenharia de Tecidos

Programa destinado ao uso da engenharia de tecidos para construção de culturas celulares tridimensionais (3D) e de tecidos por bioimpressão 3D, com aplicações terapêuticas e para o desenvolvimento de ensaios alternativos ao uso de animais de experimentação, que sejam robustos e miméticos a ensaios in vivo.

Também possui como objetivo desenvolver modelos celulares 3D aplicados não somente em terapias regenerativas, mas também em ensaios de screening e validação de fármacos, de modelos de doenças e de ADMETox, em modelos de organs-on-chip e sistemas microfluídicos.

O desenvolvimento de culturas 3D proporcionou um modelo de estudo mais realístico e preditivo em termos de prognóstico e capacidade de teste de sistemas biológicos in vitro. Além disso, as culturas 3D têm demonstrado maior acurácia para recapitular estados in vivo como a morfologia, interações celulares e arquitetura tecido específica. Esta entrega se insere no escopo da RENAMA (Rede de Métodos Alternativos à Experimentação Animal), que tem como missão o desenvolvimento e propagação de metodologias alternativas ao uso de animais, propondo a redução de seu uso na experimentação.

PELE BIOIMPRESSA PARA CURATIVOS DE PELE DERMATOLÓGICOS

Atualmente já dispomos de 2 modelos de pele humana reconstituída, que são produzidas de forma manual e por bioimpressão 3D, e foram totalmente caracterizadas em termos de imagens por microscopia, estrutura e expressão de marcadores gênicos e proteicos. Estas peles são totalmente funcionais, possuem derme e epiderme, sendo possíveis de serem utilizadas como substitutos de pele em diferentes ensaios, como na caracterização fenotípica do potencial de candidatos a fármacos e cosméticos, e em ensaios de toxicidade e de segurança de produtos farmacológicos e cosméticos. Além disso, estes construtos estão sendo melhorados e testados para sua utilização como enxertos de pele em curativos dermatológicos.

CURATIVOS CARDÍACOS BIOIMPRESSOS PARA REGENERAÇÃO DE TECIDO INFARTADO

Curativos bioimpressos geralmente são compostos por dois componentes básicos que incluem ingredientes terapêuticos, como moléculas bioativas e diferentes tipos celulares, e biomateriais que compõem os arcabouços e substratos para os ingredientes terapêuticos. Em nossos desenvolvimentos iniciamos a padronização de diferenciação de células tronco mesenquimais e pluripotentes em cardiomiócitos e desenvolvemos 3 tipos de biomateriais. A junção dos materiais e células em diferentes estágios de diferenciação serão combinados para a padronização das biotintas que serão padronizadas para a biofabricação dos curativos. Além disso, também padronizamos modelos de cultivo 3D de cardiomiócitos neonatais de ratos como prova de conceito e início de testes.

CULTIVOS 3D E ORGAN-ON-CHIP

Os cultivos celulares 3D de esferóides, organóides e tecidos possuem alta resposta fisiológica em comparação aos sistemas clássicos feitos em 2D. Quando feito com células humanas, são uma ferramenta com alto poder de predição, sendo mais eficientes que modelos animais. Neste contexto, desenvolvemos diversos cultivos celulares 3D de fígado, barreira intestinal, epitélio pulmonar, tecido adiposo e pele, os quais são biofabricados de forma serem altamente reprodutivos e mais baratos para aplicação em grandes ensaios (esferóides), e para serem mais caros, porém mais miméticos dos órgãos humanos (organóides e tecidos). Além da aplicação destes modelos em ensaios simples como toxicidade celular, imageamento e expressão de genes e proteínas, eles podem ser aplicados em chips com sistemas microfisiológicos. Nestes chips, os cultivos 3D são integrados em um ambiente sistêmico, imitando as funções de sistemas do corpo humano com alta eficiência e diversidade de aplicações. Dentre elas destacamos alguns de nossos estudos de absorção e toxicidade de compostos por via oral e tópica, de desenvolvimento e mecanismos de doenças e de teste de eficácia de fármacos.

NOVAS TÉCNICAS DE TERAPIA CELULAR EM DOENÇAS DE SUPERFÍCIE OCULAR

As doenças da superfície ocular, tais como olho seco, queimaduras químicas, deficiência de células limbares e doença neurotrófica têm significativo potencial de comprometimento da capacidade visual e impacto na qualidade de vida dos pacientes. As formas mais graves representam um grande desafio para o tratamento e o estudo de novas modalidades terapêuticas representam um caminho promissor. Estamos desenvolvendo estudos para a normatização da produção, avaliação de eficácia e segurança do uso de hemocomponentes em diversas formas e membrana amniótica criopreservados e liofilizados para uso no tratamento de doenças de superfície ocular.

EQUIPE E CONTATO

TEMA 1

Especialista
Ana Carolina Migliorini Figueira
Monica Alves

Contato
ana.figueira@lnbio.cnpem.br
monicalves@me.com

TEMA 2

Coordenador: 
Dra. Nome e Sobrenome da Coordenadora

Especialista: 
Dra. Nome e Sobrenome da Especialista

Contato
Contato@lnbio.cnpem.br
+ 55 (19) 3555-5555
+ 55 (19) 3555-5555

TEMA 3

Coordenador: 
Dra. Nome e Sobrenome da Coordenadora

Especialista: 
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Contato
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+ 55 (19) 3555-5555
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