A robustez da análise proteômica, de célula única ao tecido, reside na sua capacidade de revelar potenciais marcadores e alvos terapêuticos com potencial de impactar o diagnóstico, prognóstico e o tratamento de diversos cânceres, dentre eles o de cabeça e pescoço. O câncer de cabeça e pescoço é classificado como o sétimo tipo de câncer mais frequente no mundo e o quinto no Brasil. Apesar dos esforços para melhorar o diagnóstico, prognóstico e modalidades terapêuticas, o diagnóstico tardio, metástases em linfonodos, recidivas locais, baixa resposta ao tratamento e, consequentes baixas taxas de sobrevida, ainda representam desafios clínicos para essa doença.

Diante disso, o grupo atua no desenvolvimento de métodos de proteômica por meio da espectrometria de massas utilizando diversos métodos de aquisição (DDA, DIA, PRM, SRM) para explorar variados microambientes da doença, desde a célula única até o tecido. Esse conhecimento permite a descoberta, verificação e validação de marcadores e alvos terapêuticos nos estágios de iniciação, progressão e tratamento do câncer de cabeça e pescoço.

Para traduzir o conhecimento para a prática clínica, diversas estratégias de identificação e quantificação de proteínas têm sido desenvolvidas por meio da espectrometria de massas e biossensores, proporcionando novas perspectivas para o diagnóstico e prognóstico de uma das doenças que mais acometem a população mundial.

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Adriana Paes Leme

Pesquisadora líder

grupo proteômica
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