Viroses emergentes, doenças
bacterianas e parasitárias
As diversas competências do LNBio e do CNPEM estudam organismos em diversas escalas, desde o estudo atômico de suas moléculas, da célula até os efeitos das doenças em organismos modelos

O Brasil e o mundo viram o impacto de viroses emergentes pandêmicas não só sobre os sistemas públicos e a sociedade. Além de contribuir de maneira importante para os estudos de SARS-CoV-2, o LNBio trabalha com foco especial em arboviroses, de olho em vírus ainda pouco estudados e transmitidos por vetores de nosso ecossistema.
Outro ponto de grande interesse é o desenvolvimento de novos antibióticos para bactérias multirresistentes, um problema de saúde pública que aflige o Brasil e o mundo.
As doenças parasitárias têm grande importância para a saúde pública por estarem diretamente associadas à pobreza e a condições de vida precárias. No Brasil, apesar do declínio da mortalidade desde a década de 1960, essas doenças persistem e os tratamentos ainda são escassos.
As diversas competências do LNBio e do CNPEM nos permitem estudar organismos em diversas escalas, desde o estudo atômico de suas moléculas, da célula (ou partícula viral) até os efeitos das doenças em organismos modelos, importantes para a descoberta dos “calcanhares de Aquiles” dos organismos patogênicos.

No LNBio, um trabalho com colaboração internacional revelou o mecanismo de ação de moléculas que podem ser aplicadas para o tratamento da doença de Chagas. Estudos subsequentes, envolvendo síntese de moléculas, ensaios enzimáticos, celulares, calorimetria e difração de raios X, realizados no CNPEM, resultaram na identificação do sítio de ligação destes inibidores na estrutura cristalográfica da proteína alvo. O projeto segue em fase de estudos pré-clínicos, financiado com recursos FINEP-DNS, visando a confirmação da eficácia em modelos animais da doença de Chagas.

Pesquisadores do LNBio e CNPEM desvendaram a estrutura molecular completa do vírus Mayaro, algo inédito no Brasil e na América Latina. O vírus, que foi primeiramente identificado em Trinidad e Tobago ainda na década de 1950, se espalhou pelas Américas e é transmitida por mosquitos. A febre do Mayaro provoca dores nas articulações que podem perdurar por meses e é considerada como uma doença endêmica negligenciada no Brasil. Contando com a dedicação de 20 pesquisadores e colaboradores ao longo de três anos e meio, a pesquisa empregou equipamentos sofisticados de Criomicroscopia Eletrônica e técnicas avançadas de virologia e espectrometria de massas, representando um avanço em nossas capacidades de combate e entendimento da Febre do Mayaro.

O desenvolvimento de novos antimicrobianos é premente diante do decréscimo observado no número total de novos agentes antimicrobianos aprovados para uso clínico e do aumento no número de infecções causadas por bactérias resistentes no Brasil e no mundo. O LNBio desenvolve projeto para descoberta de novos compostos antimicrobianos contra bactérias Gram-negativas resistentes a antibióticos. Para tanto, utiliza-se a capacidade de testagem em larga escala de bibliotecas de moléculas do Laboratório, além de estudos de cristalografia de raios X e microscopia por imagem de novos alvos, presentes em patógenos importantes para saúde pública.
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