Neurociências

No LNBio, usamos técnicas de biologia molecular, celular, estrutural e modelos geneticamente modificados para desvendar os mecanismos moleculares associados à Deficiência Intelectual (DI).

Os transtornos do neurodesenvolvimento têm como características principais interferências cognitivas e/ou adaptativas na qualidade de vida tanto de pacientes quanto de familiares de pacientes nessas condições.

Doenças neurodegenerativas, por outro lado, geram um quadro devastador de perda de função motora e cognitiva com pouquíssimas opções de tratamento. No LNBio estudamos a importância de mutações identificadas em pacientes com transtornos neurológicos e proteínas de membrana ainda pouco entendidas, mas com potencial de impactar o funcionamento do cérebro. No conjunto, queremos compreender a importância destas mutações para o funcionamento – e patologia – de células do sistema nervoso. A associação de competências que permeiam o campo da biologia molecular, bioquímica, biologia celular e tecidual, e fisiológica com estudos avançados por imagem, nos permitem destrinchar mecanismos complexos de funcionamento das moléculas alvo e podem viabilizar soluções inovadoras para tratamentos dos pacientes.

No LNBio, usamos técnicas de biologia molecular, celular, estrutural e modelos geneticamente modificados para desvendar os mecanismos moleculares associados à Deficiência Intelectual (DI).

Os estudos com duas proteínas-alvo relacionadas ao transtorno, UBE2A e DDX3X, nos permitiram descobrir como novas mutações identificadas em pacientes brasileiros são capazes de prejudicar o correto funcionamento das proteínas. No caso da UBE2A, a nova mutação encontrada impacta a habilidade da enzima em formar seu produto. Esse processo envolve a adição de moléculas de ubiquitina (como se fosse uma etiqueta) às proteínas da célula, endereçando-as para degradação ou regulando a função molecular da proteína alvo. A fim de se obter a melhor compreensão dos mecanismos pelos quais a deficiência de atividade desta proteína está associada às alterações de funcionamento do cérebro, produzimos, no LNBio/CNPEM, um modelo geneticamente modificado (CRISPR/Cas9 knockin) com essa variante no gene UBE2A e estudos de citoarquitetura neuronal, neurofisiologia, comportamento animal, transcriptoma, proteoma e metaboloma têm sido realizados com o modelo. Com relação ao alvo DDX3X, a nova mutação encontrada em uma paciente brasileira causa problemas na estrutura da proteína, propiciando sua agregação e formando fibras do tipo amilóide, um mecanismo similar ao descrito para doenças neurodegenerativas.

Em colaboração com o Ministério da Saúde no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD) O LNBio vem desenvolvendo projetos que envolvem pesquisas com potencial de translação para a saúde.

O primeiro deles visa desenvolver sondas químicas que sirvam como ferramentas para aumentar o conhecimento acerca de processos associados à Deficiência Intelectual (DI). Nossos pesquisadores pretendem buscar pequenas moléculas orgânicas capazes de modular proteínas alvos específicas e caracterizar o efeito dessas moléculas para compreender melhor sua relação com o desenvolvimento dos transtornos do neurodesenvolvimento. As sondas químicas desenvolvidas nestes projetos podem servir como pontos de partida para desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas (fármacos) que contribuam para uma melhor qualidade de vida de pacientes com transtorno do neurodesenvolvimento, distúrbios ainda sem tratamento farmacológico disponível.

O segundo visa a melhor compreensão do impacto de mutações no gene que codifica a MAO-A (monoamina oxidase A), enzima crucial para a degradação metabólica de aminas biogênicas e, em particular, dos neurotransmissores como norepinefrina, dopamina e serotonina. Mutações nesse gene podem resultar na perda de sua função, como as já identificadas na Síndrome de Brunner. Indivíduos portadores da síndrome possuem deficiência intelectual e comportamento agressivo e violento induzido pelo estresse. Buscamos compreender os impactos de duas dessas mutações na estrutura e função da enzima, utilizando métodos de biologia estrutural e cultura de células neuronais, além de buscar moléculas capazes de modular a função da MAO-A.

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