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A melhoria de opções de tratamento para doenças como câncer requer uma evolução contínua dos modelos da doença usados em laboratório. O cultivo tridimensional de tecidos tumorais na forma de organóides tem-se mostrado uma metodologia importante para o estabelecimento de terapias personalizadas. Essa abordagem permite replicar tumores em condições de laboratório e desenvolver protocolos para testar tratamentos quimioterápicos vigentes, assim como também avaliar novas vias de tratamento.
O desenvolvimento de protocolos para indicação de tratamentos personalizados para câncer terá um impacto significativo, especialmente para pacientes com tumores refratários e com baixo sucesso em tratamentos clínicos. Por outro lado, a microfluídica tem o poder de replicar no laboratório as condições necessárias para reproduzir a metástase tumoral, oferecendo uma plataforma para exploração de abordagens terapêuticas mais efetivas.
Estes modelos permitem o estudo mais eficiente de processos como o de adaptação metabólica no microambiente tumoral, com o entendimento da estrutura quinária de enzimas metabólicas dentro das células e das trocas de metabólitos entre células de câncer e as células imunes infiltradas. O objetivo é compreender os processos moleculares da adaptação metabólica e a biologia da imunossupressão tumoral e identificar estratégias para interferir nesses processos.