LNBio´s Educational Program

  • LNBio´s Educational Program
  • One decade of Braskem

    Repórter Diário, 12th December 2012

    Available only in Portuguese

    A Braskem completa dez anos em 2012, com crescimento acelerado e conquistas estratégicas. Em uma década de existência, a companhia se tornou a líder das Américas em produção de resinas e a maior produtora de biopolímeros do planeta – posto conquistado com a produção em escala industrial do Plástico Verde, feito a partir do etanol da cana-de-açúcar, matéria-prima 100% renovável. A partir desse posicionamento de mercado, a companhia tem como visão estratégica tornar-se a líder mundial em química sustentável até 2020.

    Em sua trajetória, a Braskem fez importantes aquisições no Brasil e no mundo, como a da Quattor e dos negócios de polipropileno da norte-americana Sunoco Chemicals, em 2010. No ano seguinte, a aquisição dos ativos de polipropileno da também norte-americana Dow Chemical consolidou a posição da Braskem como a maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo.

    A meta de alcançar a liderança da química sustentável tem como um dos principais vetores a ampliação dos recursos dedicados à busca da inovação e tecnologia, e especialmente ao desenvolvimento de novos polímeros a partir de matérias-primas renováveis. O Plástico Verde produzido pela Braskem desde setembro de 2010 é reconhecido e premiado mundialmente por seus benefícios ao meio ambiente e já é utilizado por grandes companhias. A Braskem mantém o projeto de construção de uma planta de propeno verde para produção de polipropileno de origem renovável.

    Crescer de forma sustentável, com foco em excelência nas questões de saúde, segurança e meio ambiente, é uma diretriz estratégica para a empresa. No período de 2002 a 2011, a Braskem reduziu em 88% a taxa de acidentes pessoais com e sem afastamento do trabalho e tornou-se referência mundial no seu setor de atuação. Seus indicadores de ecoeficiência apontaram redução de 62% na geração de resíduos e de 34% na geração de efluentes.

    A petroquímica também investe na melhoria dos processos para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Em 2010, realizou seu quarto inventário de emissões, tendo sido constatada redução de mais de 11% entre 2008 e 2010.

    A Braskem conta com 29 plantas industriais no Brasil, cinco nos Estados Unidos e duas na Alemanha, consolidando a presença da empresa na Europa. Atualmente, tem capacidade para produzir cerca de 7,5 milhões de toneladas anuais de resinas termoplásticas (Polietileno, Polipropileno e PVC). Com os produtos petroquímicos básicos, a produção anual é superior a 16 milhões de toneladas.

    Com foco na internacionalização, a Braskem possui projetos em andamento ou em estudo no México, Venezuela, Peru e Bolívia. Esse conjunto de iniciativas está alinhado com a estratégia de ampliar o acesso a fontes de matéria-prima em condições competitivas. A empresa conta ainda com escritórios na Argentina, México, Chile, Venezuela, Colômbia, Holanda, Cingapura e Peru.

    Em sua trajetória de crescimento, a Braskem vem fortalecendo a atuação em pesquisa e desenvolvimento, ampliando investimentos em equipes próprias e parcerias, projetos inovadores e diferentes tecnologias. Para tanto, aposta em uma rede de informação para se manter atualizada e à frente das necessidades do mercado. A empresa tem parcerias fechadas com Fapesp, Novozymes e LNBio para o desenvolvimento de rotas competitivas que utilizem matérias-primas renováveis a serem usadas na produção de biopolímeros. A área cresceu entre 2010 e 2011 cerca de 50% e hoje conta com aproximadamente 300 profissionais.

    A higidez financeira permanece como um dos focos da gestão da Braskem. No ano de 2011, a companhia atingiu receita bruta de R$ 39,8 bilhões e líquida de R$ 33 bilhões, seu EBITDA alcançou R$ 3,7 bilhões. Avaliada como grau de investimento pelas três principais agências internacionais de classificação de risco, a empresa tem obtido êxito em financiar seu crescimento através de sua geração operacional de caixa e do acesso a linhas de crédito competitivas, com prazos longos e juros baixos.

    Com ações negociadas na BM&FBOVESPA, na Bolsa de Nova York e no Latibex, seção latino-americana da Bolsa de Madri, a Braskem pauta seu relacionamento com o mercado de capitais pela transparência e pelo tratamento equânime a todos os seus acionistas. Na Bovespa, a companhia está listada no Nível 1 de Governança Corporativa e faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE desde a criação dessa carteira diferenciada de ações.

  • LNBio researchers have identified a regulatory mechanism of the raldh2 gene

    Jornal da Ciência -10th December 2012

    Available only in Portuguese

     

    Pesquisadores do LNBio indentificaram mecanismo regulador do gene raldh2

    Gene é essencial para o desenvolvimento de embriões vertebrados.

    O desenvolvimento do embrião de um animal vertebrado envolve uma série de eventos biológicos. Para que esse processo, conhecido por embriogênese, desenvolva um indivíduo saudável, diferentes substâncias são requeridas, entre elas um composto fundamental: o ácido retinóico (AR). O AR é obtido a partir da vitamina A, principalmente, por meio da enzima RALDH2. Pesquisa realizada no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas, identificou no gene da raldh2, a fração responsável por estimular a síntese dessa enzima na medula espinhal dorsal. O fragmento identificado é conhecido tecnicamente como enhancer, devido à sua função estimuladora da expressão gênica. 

    O impacto dessa descoberta está relacionado à complexidade do gene estudado. O gene da raldh2 é grande, com cerca de 120.000 pares de bases. Animais que não expressam esse gene morrem no início de seu desenvolvimento, já que a síntese de ácido retinóico é prejudicada (Figura 1). O AR, portanto, é uma substância crucial para vários processos da embriogênese.

     

    O ácido retinóico atua na formação dos tecidos dos pulmões, rins, olhos, cérebro e coração. No sistema nervoso central, participa da diferenciação neural.  A carência de AR afeta todos esses processos de desenvolvimento, assim como seu excesso prejudica esses eventos. Como a RALDH2 é a principal enzima envolvida na síntese do ácido retinóico na embriogênese, o gene que a codifica depende de um sofisticado mecanismo de regulação. A expressão de RALDH2 precisa ocorrer em diferentes partes do organismo e durante diversos estágios do desenvolvimento para garantir o desenvolvimento de um embrião saudável.

     

    A RALDH2 expressa na medula dorsal e o movimento corporal

    A pesquisa desenvolvida no LNBio, instalado no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), identificou o enhancer responsável por estimular a produção de raldh2 na região mais dorsal da medula espinhal, conhecida como placa do teto, e nos interneurônios dorsais da medula espinhal. A pesquisa mostrou também que esse enhancer é encontrado em sapos, galinhas, camundongos e seres humanos, o que sugere que ele tenha sido conservado ao longo da evolução dos vertebrados.

     

    Essa descoberta levou à seguinte pergunta: a expressão de raldh2 na placa de teto e nos interneurônios dorsais é uma característica dos tetrápodes, vertebrados que possuem quatro membros, ou é uma característica ainda mais antiga, herdada de animais ancestrais? Para responder a essa questão, os pesquisadores procuraram a expressão de raldh2 em uma espécie primitiva de peixe, conhecida por lampreia.

    A expressão de raldh2 em lampreia foi observada apenas nos interneurônios dorsais. O resultado foi negativo na placa do teto. A presença de RALDH2 nos interneurônios dorsais sugere que essa enzima está relacionada com a coordenação de movimento corporal, tanto na lampreia, quanto nos tetrápodes. Essa evidência baseia-se na já comprovada participação dos interneurônios dorsais no desenvolvimento dos interneurônios comissurais, que emitem seus axônios para o lado contralateral da medula espinhal e estão envolvidos na coordenação dos movimentos corporais durante a locomoção.

     

    Já na placa de teto, a situação é diferente. O ácido retinóico produzido nessa região provavelmente está relacionado ao desenvolvimento de circuitos nervosos do trato espinocerebelar, responsáveis por levar informações dos membros pareados ao cerebelo. Essa função está relacionada à propriocepção, isto é, a capacidade dos indivíduos em reconhecer, controlar e coordenar os movimentos de seus membros. A lampreia, por exemplo, não possui nadadeiras pareadas e a ausência de expressão do gene da raldh2 em sua placa de teto parece fazer sentido.

    Essa hipótese ganhou força quando os pesquisadores decidiram observar a expressão de raldh2 em outras duas espécies de peixe: Danio rerio, o popular paulistinha ou zebrafish, e Oryzias latipes, conhecida por Medaka. Nesses animais, a raldh2 foi expressa apenas na região da medula relacionada ao desenvolvimento das nadadeiras peitorais. Dessa forma, é muito forte a possibilidade de essa enzima estar relacionada com a propriocepção dos membros pareados.

    Apesar dos paralelos traçados entre as funções da RALDH2 nos diferentes organismos estudados, o enhancer identificado em tetrápodes e, recentemente, em lampreia, não foi observado nos peixes teleósteos pesquisados. Esse fato sugere que os peixes mais recentes perderam essa sequência ao longo da evolução e, provavelmente, devem ter outro mecanismo para regulação do gene raldh2 na medula espinhal dorsal. Esse fenômeno pode ser explicado pela simplicidade das nadadeiras e pela forma de locomoção desses peixes, que exigem uma rede neuronal menos complexa. Acredita-se que por isso, durante a embriogênese desses peixes, a raldh2 é expressa na medula espinhal apenas nos estágios mais tardios do desenvolvimento e em locais mais restritos, de onde emergem as nadadeiras peitorais.

    Os pesquisadores investigam também um modelo de ativação do enhancer descoberto.  Já identificaram moléculas que podem estimular ou inibir a ação desse gene e algumas regiões do enhancer que parecem interagir com elas. Essa parte da investigação é fundamental para entender a sofisticada regulação do gene raldh2 e a intricada rede de moléculas sinalizadoras responsáveis por seu controle.

    A descoberta da regulação da raldh2 pode ajudar na compreensão de ataxias, isto é, da falta de coordenação dos movimentos e más formações congênitas, e no conhecimento das bases genéticas envolvidas no controle da especificação e diferenciação celular durante a embriogênese. Esse tipo de gene também é um potencial alvo para triagens genéticas que visam identificar mutações prejudiciais ao correto desenvolvimento dos embriões.

    A pesquisa – realizada em parceria com o Instituto do Coração (InCor), Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), Instituto de Tecnologia da Califórnia, Universidade de Chicago, Universidade do Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de São Paulo (USP) – destaca também a importância da combinação de métodos comparativos de genética, biologia do desenvolvimento e filogenia para investigar fragmentos genéticos conservados. Muitos vertebrados, distantemente relacionados, apresentam regiões conservadas em genes que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central. O conhecimento sobre esses fragmentos pode ajudar a entender como as adaptações dos vertebrados surgiram e como os organismos de diferentes gêneros ou espécies diferem entre si.

     

    (Ascom do CNPEM)

    Repercussão: MCTI

  • Pilot Program attracts scientists from abroad to Sao Paulo

    Agência Fapesp – 27th november 2012

    Available only in Portuguese

    Por Fabrício Marques

     

    Programa-piloto atrai cientistas do exterior para São Paulo

    Dois Projetos Temáticos já foram aprovados no âmbito do São Paulo Excellence Chairs (Spec), um programa-piloto da FAPESP que busca estabelecer colaborações entre instituições do estado de São Paulo e pesquisadores de alto nível radicados no exterior.

    Um dos projetos deverá trazer para o Brasil o casal de cientistas Victor e Ruth Nussenzweig, ambos de 84 anos, brasileiros radicados nos Estados Unidos desde a década de 1960, que se tornaram referência internacional na busca de vacinas e tratamentos contra a malária.

    Andréa Dessen de Souza e Silva, brasileira radicada na França, também teve um projeto selecionado no âmbito do programa e vai comandar um grupo de pesquisa no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas. Desde 2000 Andrea lidera um grupo de pesquisa de patogenia bacteriana do Instituto de Biologia Estrutural de Grenoble, na França.

    A meta do programa Spec é atrair para o país cientistas de renome, a fim de que coordenem projetos temáticos em sua área de atuação em universidades e laboratórios paulistas.

    Os pesquisadores seguem vinculados a suas instituições de origem, mas se obrigam a permanecer no Brasil durante 12 semanas do ano ao longo dos pelo menos cinco anos de duração do projeto, coordenando um grupo de bolsistas da FAPESP, entre pós-doutores, doutores e até alunos de iniciação científica.

    “A vinda de pesquisadores com currículos de alto nível tem como objetivo nuclear grupos de pesquisa em áreas nas quais queremos ter excelência e permitir que esses grupos avancem com mais velocidade”, diz Hernan Chaimovich, assessor especial da Diretoria Científica da FAPESP.

    A iniciativa, segundo ele, se insere na estratégia da FAPESP de estimular a internacionalização da ciência paulista. “A missão da FAPESP é melhorar a qualidade da ciência, da tecnologia e da inovação no estado de São Paulo e é para isso que buscamos a internacionalização. Queremos que os grupos formados por iniciativas como o Spec estejam aptos a conseguir apoio em agências de fomento internacionais”, afirma.

    O programa está franqueado a instituições e pesquisadores de currículos notáveis interessados em estabelecer parcerias.

    Pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos pelo casal Nussenzweig deram origem a protótipos de vacinas testados na década de 1980, que, no entanto, só conseguiram garantir imunidade por períodos muito curtos.

    Desde 1960, Victor e Ruth vincularam-se à Universidade de Nova York, onde trabalham até hoje – ambos no campo do parasita da malária. Atualmente o casal está engajado em duas frentes: a busca de uma vacina contra a malária causada pelo parasita Plasmodium vivax e técnicas para nocautear proteínas essenciais para o desenvolvimento do parasita.

    Novos inibidores

    O Projeto Temático que Victor e Ruth deverão coordenar na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) busca caracterizar enzimas essenciais para o desenvolvimento do plasmódio e encontrar novos inibidores, com potencial para o desenvolvimento de drogas contra a malária.

    “Vou trazer um pesquisador chinês que trabalha comigo em Nova York há quatro anos e também vamos recrutar outros doutores e pós-doutores”, diz Victor.

    Eles trabalharão na Unifesp com pesquisadores que acolheram na Universidade de Nova York, em doutorados ou pós-doutorados, como os professores Maurício Martins Rodrigues, Sérgio Shenkman e Nobuko Yoshida. O termo de outorga do projeto deve ser assinado nas próximas semanas.

    Em julho passado, Andréa Dessen tornou-se a primeira pesquisadora selecionada no âmbito do programa-piloto. Formada em engenharia química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1987, transferiu-se para os Estados Unidos há 25 anos.

    Antes de se fixar na França, fez doutorado na Universidade de Nova York e pós-doutorado primeiro no Albert Einsten College of Medicine e depois na Universidade Harvard. Especializou-se no estudo da estrutura de proteínas usando técnicas em bioquímica e cristalografia.

    “Sempre trabalhei com o estudo da estrutura de proteínas ligadas à medicina. Já trabalhei com HIV, com inflamação”, diz. Seu foco atual é a virulência de bactérias, por meio do estudo da estrutura tridimensional das proteínas que formam a parede bacteriana.

    O objetivo é compreender as estruturas para a síntese e a reparação da parede bacteriana e tentar bloquear processos infecciosos. “Um alvo são as estruturas que propiciam a resistência a antibióticos”, afirma. É esse o foco do trabalho que desenvolverá em Campinas.

    Há tempos Andréa queria voltar ao Brasil. “Mas tenho uma posição em Grenoble, dois filhos pequenos e não queria retornar definitivamente. O formato do programa Spec foi perfeito”, diz ela, que no ano passado havia feito uma palestra no LNBio e iniciou conversas com o diretor do laboratório, Kleber Franchini, para colaborar com a instituição. Além da contratação pelo LNBio de um assistente de pesquisa que fez pós-doutorado com Andréa na França, o brasiliense David Neves, o grupo também terá dois bolsistas de doutorado e um de pós-doutorado.

    “Tenho uma pessoa da minha confiança coordenando o grupo em Campinas”, diz Andréa. Segundo ela, o arranjo vai permitir um forte intercâmbio entre Campinas e Grenoble, com trânsito de pesquisadores das duas instituições. Outros dois projetos estão sendo avaliados pela FAPESP no âmbito do Spec, um na área de mudanças climáticas e outro em ciência dos materiais.

    “As propostas podem ser feitas em qualquer área do conhecimento, desde que envolvam pesquisadores de alto nível”, diz Chaimovich.

  • III Proteomics Workshop

    Communication of LNBio – 11th november 2012

    The National Laboratory of Bioscience (LNBio) held last Thursday, the 8th of November, the III Proteomics Workshop. The event which had the support of FAPESP was attended by more than 100 researchers from all over the country, it was held at the campus of the National Center of Research in Energy and Materials (CNPEM) in Campinas-SP.

    The event had as speakers Ulrich auf dem Keller, Swiss Federal Institute of Technology of Zurique, Switzerland; Paulo C. Carvalho, Fiocruz, Curitiba; Fabio Passetti, INCA, Rio de Janeiro and Bernd Wollscheid of Institute of Molecular Systems (IMSB), Zurique, Switzerland. Adriana Paes Leme, a researcher of the LNBio and the mentor of the Workshop said that the third edition of this event was very productive since the participants could discuss directly with speakers the methods of analyses and new technologies in proteomics and mass spectrometry: “The participation of the proteomics community in this Workshop is growing in number and intensity as more editions are carried out”. The response of the public reflects the importance of this event for the development of proteomics in the country. The expectation is that another edition of the workshop will occur next year.

  • Structure and function of membrane proteins

    Communication of LNBio – 5th november 2012

    The National Laboratory of Bioscience (LNBio) is running this workshop up until de 16th of November, the workshop on the structure and function of protein membranes is a practical course about the basic principles of protein membranes, methods of production, solutions of structure and the analyses of these molecules.   Participating on the event are 20 doctors and post doctors from Brazil and other Latin America countries, such as Argentina, Paraguay, Uruguay and Peru.

    Andrea Balan, a researcher of LNBio and organizer of the workshop reminds you that this type of initiative is fundamental in boosting the research of protein membranes in the countries of this region. “We hope that this workshop can encourage the exchange of practical and theoretical knowledge between students and researchers. Besides, the course is an opportunity to get to know Latino institutions which have the infrastructure for studies in this area, as is the case of LNBio.”

    On the first day of the workshop – Alejandro Buschiazzo, a researcher of the Institute Pasteur in Montevideo, Uruguay, presented a general view on the structures and functions of proteins and emphasized the importance of a combination of methods of research, such as nuclear magnetic, electronic microscopic and crystallography for the study of these macromolecules. The practical activity was led by Isabel de Moraes, a researcher of the Imperial College and of the Diamond Light Source, United Kingdom and by Louise Bird, a scientist of the Laboratory of Protein Production, Oxford, also in the United Kingdom.    

    Participating in the event are So Iwata (Imperial Collage/Diamond Light Source, UK), Vadim Cherezov (The Scripps Research Institute, La Jolla, USA), Isabel de Moraes (Imperial College/Diamond Light Source, UK), Cameron (Diamond Light Source, UK), Louise Bird (Oxford Protein Production Facility, UK), Alejandro Buschiazzo (Institute Pasteur Montevideo, Uruguay), Fabio Almeida (Federal University of Rio de Janeiro), Richard Garrat (University of Sao Carlos, Sao Paulo, Brazil), Andrea Balan (National Laboratory of Bioscience), Andrey Lebedev (Collaborative Computational Project number 4 – CCP4, UK) and Hartmuk Luecke (University of California, Irvine, USA).

    The workshop is being carried out with the resources of LNBio, the Center for Structural Biology of the Mercosul (CeBEM) and of the Membrane Protein Laboratory (MPL). The participation in the practical activities is exclusively for registered members, but the lectures are open to the external public. Those interested should send a message with their full name, institution and lecture of interest by email to rb.mepncnull@acinumocoibnl

    The event schedule and more information are available in the site https://lnbio.cnpem.br/membraneproteinscourse/

     

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